quinta-feira, 12 de agosto de 2010

13 de agosto, madrugada... Liberdade!

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"O prêmio Darwin ao ato mais estúpido de 2001 foi conferido postumamente a uma pobre mulher do interior da Romênia que acordou no meio do seu próprio cortejo fúnebre; depois de sair do caixão e de perceber o que estava acontecendo, correu às cegas, apavorada, foi atropelada por um caminhão numa estrada próxima e morreu na hora... Não é esse o maior exemplo do que chamamos de destino? A questão da liberdade, em seu aspecto mais radical, é a questão de como se pode romper esse círculo fechado do destino."

Slavoj Zizek (A visão em paralaxe, p. 279)


"Em seu aspecto mais elementar, a liberdade não é a liberdade de fazer o que se quer (isto é, de seguir nossas tendências sem nenhuma restrição imposta de fora), mas fazer o que não se quer, frustrar a realização 'espontânea' de um ímpeto. Esse é o vínculo entre a liberdade e a 'pulsão de morte' freudiana, que é também a pulsão de sabotar a tendência ao prazer."

Slavoj Zizek (A visão em paralaxe, p. 272-3)


"A liberdade não é um estado neutro e bem-aventurado de harmonia e equilíbrio, mas o próprio ato violento que perturba esse equilíbrio."

Slavoj Zizek (A visão em paralaxe, p. 373)

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